Neurotecnologia de Elon Musk

A Neurotecnologia de Elon Musk pode estar prestes a dar um enorme salto.

Os sonhos daqueles que querem conectar seus cérebros aos computadores podem estar prestes a dar outro passo em direção à realidade, depois que Elon Musk foi ao Twitter para fazer uma atualização “impressionante”  a respeito da sua nova interface neural, com nome de Neuralink. 

Comentando as descobertas da empresa de análise ARK, que classificou o aprendizado profundo como a “grande ideia de 2020”, Musk twittou que o impacto da alta largura de banda combinada com interfaces neurais de alta precisão é “subestimado”.

“O Neuralink pode ter conexão em humanos já neste ano”, acrescentou. E então, em outro tweet, o CEO da Tesla disse misteriosamente: “Espere até ver a próxima versão comparada com a apresentada no ano passado. *É incrível*”.

Em uma apresentação há alguns meses, Musk efetivamente apresentou as primeiras descobertas do Neuralink, que ele acredita que levarão a uma malha perfeita  entre humanos e inteligência artificial. A empresa de três anos está trabalhando no desenvolvimento de uma interface cérebro-computador implantável, ou seja, uma maneira de conectar o cérebro humano a dispositivos de computador.

A equipe de pesquisa da Neuralink apontou, que atualmente existem duas maneiras de registrar a atividade que está acontecendo dentro de nossos crânios: um meio não invasivo, que fica longe de realmente entrar no cérebro, mas como resultado são menos precisos; ou eletrodos invasivos, que se arrastam perto do córtex, mas são limitados.  

A Neurotecnologia de Elon Musk é combinar o melhor dos dois. Para isso, a Neuralink desenvolveu fios dez vezes mais finos que os cabelos humanos, que podem ser implantados no cérebro para monitorar sem fio a atividade dos neurônios. Um robô cirúrgico, também fabricado pela Neuralink, é encarregado de implantar os fios microscópicos na matéria cerebral.

Cada fio pode transportar 32 eletrodos, e os pesquisadores demonstraram que o robô pode implementar rapidamente 96 fios. São 3.072 eletrodos em um cérebro – “mil vezes mais que os melhores sistemas existentes”, disse Musk ao mostrar o projeto.

A única ressalva é que a tecnologia ainda não foi testada em humanos reais. Musk disse durante sua última apresentação que um macaco já havia usado o BCI da Neuralink para controlar um computador com o cérebro; e o empresário espera “aspiracionalmente” ter a interface ajustada a um paciente humano até o final de 2020.

Em seus tweets, Musk reconheceu os obstáculos que ainda existem no caminho da tecnologia: “Primeiro, precisamos torná-la supersegura e fácil de usar, e depois determinar a maior utilidade versus risco”, afirmou. “Do trabalho inicial ao volume de produção e implantação é um longo caminho.”

Se o BCI da Neuralink se tornar realidade para os seres humanos, Musk acredita que a tecnologia pode trazer vantagens enormes para pesquisar, monitorar e potencialmente tratar doenças neurodegenerativas, como Parkinson ou demência.

Um implante artificial pode restabelecer uma conexão onde o cabo neural morreu e permitir que pessoas com lesões cerebrais se recuperem de capacidades físicas perdidas como resultado de um derrame, por exemplo.

“Ele será usado para compensar seções inteiras do cérebro perdidas”, disse Musk em seu tópico no Twitter. “Não quero ficar muito animado, mas o potencial é realmente transformador para restaurar as funções cerebrais e motoras. Não há outra maneira de fazer isso na minha opinião”.

Por fim, o que Musk quer alcançar com o Neuralink é ainda maior: integrar inteligência humana e artificial e fazê-los trabalhar em simbiose. Em outras palavras, o CEO da Tesla quer atualizar todos os nossos cérebros e nos transformar em humanos aprimorados – com acesso igual e democrático à inteligência. Musk ainda não conquistou os céticos – teremos que esperar até o fim do ano para descobrir o quão certo ele pode de estar sobre o nosso cérebro.

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